quarta-feira, 2 de maio de 2012

TEST TRACK REFLORA

Para aqueles que não foram, fiquem sabendo que perderam um pedal com muitas risadas e com um puta espírito de aventura e desbravamento. 8:03 chego no PB e já tomo uma bronca do Daniel Kraft Bulgarelli dizendo que estou atrasado. Nos cumprimentamos, colocamos a bike do Flávio Oliveira no carro e começamos a conversar, para esperar a Caroline Garcia Pinto e o Palmer Camilo Alves. Conversamos sobre a vida, recitamos os Lusiadas e nada dos dois chegarem. Como já estávamos atrasados mesmo, resolvemos acordar o David Hng para avisar que não estava chovendo. Como bons amigos, avisamo ele por 4 vezes seguidas. (Ele deve ter lembrando bastante de nossas mães) Bom, bikes nos carros, tudo pronto. Saímos em busca de aventura. Mas... cadê o GPS com o track da trilha? Putz... ta a caminho de TAIWAN para concerto... kkkk Bom vamos ter que improvisar então. Chegamos no posto de gasolina, arrumamos as coisas e zarpamos rumo ao desconhecido, rumo a desbravamento de um floresta artificial!!! Cruzamos a Bandeirantes e já descobrimos um ótimo lugar para esconder o Celso. Debaixo da ponte, pendurado pelas bolas. Logo depois que você passa pela ponte, tem um trilho de trem abandonado, uma cena bem inusitada. Neste momento, chega um guardinha da fazenda de reflorestamento: -- Gente, evitem passar por perto dos caseiros, sei que vocês estão aqui para se divertir e nunca vi nenhum de vocês que vem andar de bike aprontando nada aqui, mas se esses caras me chamar, vou ter que tirar vocês da fazenda! -- Mas, como a gente faz então? - Disse eu -- Subam por aquela trilha, vocês vão passar por cima das casas deles, lá na frente tem uma estrada, sigam por ela até encontrarem uma trilha fechada por um cabo de aço. Fizemos o que o guarda pediu. Quando chegamos a estrada, ele estava lá nos esperando. Daí ele nos guiou até a entrada da trilha. Já era uma subida. Nos primeiro 500 metros, eu já inaugurei a trilha, uma perda de tração e PLOFT, fui que nem merda pro chão... trilha clipado é foda. Dessa parte em diante foi tudo estilo Orlando J Cuzziol, Sem Noção de Direção. Fomos brincado de caça, percebendo onde tinha marcas de bike e seguindo para onde elas iam. VÁRIAS SUBIDAS, muito foda mesmos, com muita brita no chão, o que muitas vezes nos fazia descer da bike e empurrar, pois não dava tração nem fudendo. Numa dessas subidas, fui dar de gostoso, e PLOFT, mais uma vez, que nem merda no chão. A cada encruzilhada, uma parada para fazer um uni-duni-tê para decidir para onde iríamos. Como tinha chovido, várias poças de lama pelo caminho. Numa delas, o Flavio passou pelo meio, eu, que não sou bobo, fui por onde ele tinha passado e o Daniel, no estilho ponei maldito, quis desviar, passando pela beirada. Atolou e como tava clipado, PLOFT, no meio da lama, MUITO ENGRAÇADO, porque alem de cair que nem merda, saiu da lama parecendo uma... kkkk Depois de uma PUTA DUMA SUBIDA vem, é claro, uma PUTA DUMA DESCIDA, e desta vez foi o Palmer que resolveu cair... só deu para ver ele deitado no chão, parecia que queria tirar uma soneca... kkkk, ficou deitadinho. Continuamos a descida, e no meio dela, tinha um baita degrau. Parei, o Flavio, que nem uma porra loca, passou, o Dani, foi em bora, o Palmer idem, a Carol também parou. Um olhou para a cara do outro e falamos, FODA-SE, se eles passaram a gente tambem passa. Desci, e olhei para trás, tava a Carol passando devagarzinho... e POFT, caiu de lado...kkkk Ela bateu a poeira e fomos embora. No final da descida, chegamos a um estradinha. Todo o percurso, desde que o guarda deixou a gente, até agora, tudo em sigle track, muito bom. A estradinha, ia beirando um riacho, muita mata fechada dos dois lados. Achamos um abacateiro no meio da estrada, mas não teve como pegar um abacate. Seguimos a estradinha e demos com um portão. Pulamos ele e voltamos para a Bandeirantes e de lá, de volta para o posto. By Fabio Garcia Mira

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