Hoje tive um grande exemplo de como os pedestres são completamente menosprezados nesta cidade. Meu pai, que tem quase 70 anos, estava indo de casa até a lotérica fazer uma fezinha, pela calçada como manda o figurino, quando um carro saiu de sua garagem. Primeiro que o cara nem quis saber se tinha gente passando em frente ao portão. Simplesmente saiu da garagem com se a calçada fizesse parte da rua, quase atropelando meu pai e como tinha carros passando pela rua ficou parado sobre a calçada. Bom, meu pai, para continuar seu caminho teve que contornar o carro por traz. Quando estava fazendo isso, o cara do carro simplesmente acionou seu portão basculante e... pumba, baixou o portão em cima da cabeça de meu pai. Resultado: 6 pontos na cabeça. Não contente, ainda largou meu pai estatelado na calçada sangrando e foi embora. Omissão de socorro.
Foda... nem na calçada um pedestre pode se considerar seguro.
Bom... vamos ao relato do passeio de ontem.
Como manda o figurino nos encontramos no PB para nossa concentração. Depois de um bom papo saímos para o pedal.
Concentração Créditos: Luiz Feitosa |
Cruzamos a Av. Indianópolis para cairmos dentro de Moema. Como estava um pouco de trânsito, resolvemos pegar um quarteirão na contramão, mas com toda a segurança possível, muita luz piscando e os batedores da noite sinalizando para os carros. Tranqüilo e sem nenhum percalso.
Cruzamos Moema pela Maracatins e fomos para a Av. Ibirapuera, a forma mais rápida e segura de cruzar a Av. dos Bandeirantes, para adentrarmos ao Campo Belo.
Não entendi o porquê, mas o Turko resolveu repetir o caminho da ultima quinta-feira. Vai saber, vai ver que ele tava a fim de colocar o povo para encarar umas subidinhas, ou tentar fazer o mesmo percurso em menos tempo, para o pessoal pegar um pouco de ritmo.
A noite estava muito agradável. Um clima perfeito para o pedal, ao contrário da segunda, que estava um pouco frio.
Do Campo Belo, fomos para a Av. Roberto Marinho... uma reta plana eterna... são 4 km, dá para colocar uma cadência bem legal. Como tínhamos alguns novatos na pedalada o pelotão começou a esticar, ficando bem comprido.
O foda é que se você forçar muito o ritmo nessa reta, você vai se lascar no final dela. É uma subida bem íngreme que te leva até a Av. Santa Catarina.
Liberados pelo líder, eu em mais alguns, demos uma boa esticada até o topo da subida. Uma parada para reagrupar e recuperar o fôlego e caímos, literalmente, para a Av. Vicente Rao. Da Av. Santa Catarina para a Vicente Rao é uma bela descida com uma inclinação de mais ou menos 40º e 1 km de extensão. Haja freio... não dá para soltar a bike de uma vez porque no final tem um semáforo, e frear em cima é um tombo na certa.
Recuperando o Fôlego Créditos: Luiz Feitos |
Daquela região até Pinheiros é outro trecho plano. São mais ou menos 10 km, passando pelas avenidas Vicente Rao, Roque Petroni, Chucri Zaidan, Berrine, e Faria Lima.
Quando estávamos na Roque Petroni tivemos uma queda de corrente. Uma paradinha para ajeitar e bora pedalar novamente. A queda da corrente foi causada por que o câmbio dianteiro da bike estava desregulado. Acho que um dia desses precisamos reunir a galera mais novata para passar umas noções básicas de manutenção. É simples pra burro... mecânica de bike é mais manha do que conhecimento técnico.
Na Berrine, mais uma parada para reagruparmos e continuamos o trajeto. O grupo estava com um ritmo meio engraçado. É de se esperar que os novatos fiquem para trás e os veteranos façam a ponta. Ontem estava meio maluco. Para se ter uma idéia, tive que várias vezes ir buscar o Alemão lá trás... o cara tava ficando uns 200 metros para traz do pelotão. Enquanto o pessoal da frente tinha segurar um pouco o ânimo de alguns novatos.
Lokos na Berrine Créditos: Luiz Feitosa |
A Teodoro é muito estreita, da esquerda para a direita temos: uma faixa de zona azul, para os carros estacionarem, duas faixas de rolamento de autos e um corredor de ônibus a direita. Isso numa rua que tem pouco mais de 7 metros de largura. Conclusão: não dá para fazer single track no corredor, entre as duas faixas de rolamento, simplesmente porquê não forma o corredor. Não dá para ir pela direita, por causa do fluxo de ônibus. Então a única saída, foi ir, bem devagar, pela calçada, dando preferência para os pedestres, parando mesmo, para eles passarem.
Nesta altura do campeonato, um dos novatos, o Daniel, começou a ter uma crise de cãibras. Isso é muito foda, dói muito. Nesses casos, o melhor a fazer é parar, fazer um alongamento para relaxar o músculo, respirar bem para oxigenar o sangue e voltar a atividade de forma gradual. Foi isso que fizemos, paramos um pouco e fomos nos reagrupar, andando até o posto do cruzamento com a Henrique Schaumann.
O grupo aproveitou para fazer a tradicional paradinha para o xixi, papo e gatorade e voltamos a subir a Teodoro, rumo a Dr. Arnaldo.
Mais uma parada em frente a Faculdade de Medicina para recuperar o fôlego e reagrupar e rumamos para a Paulista.
Na Paulista, mais uma queda de corrente, desta vez foi o Orlando. Veio de guerra, arrumamos rapidinho a corrente e continuamos o pedal.
Desta vez resolvemos voltar ao PB pela Casemiro da Rocha, então seguimos pela Paulista, Domingos de Moraes, até quase a Praça da Árvore.
Descemos a Casemiro, pegamos a José Maria Whitaker e pronto, de volta ao PB.
Altimetria:
Créditos: Luiz Feitosa |
Estatísticas:
- Inicio: 21:14
- Duração: 02:38
- Distancia: 33,52 km
- Velocidade Media: 12,7 km/h
- Velocidade Máxima: 48,2 km/h
- Calorias: +/- 2800 kcal
- Lokobikers : 29
Bairros Visitados:
- Moema
- Campo Belo
- Jabaquara
- Brooklin
- Itaim
- Jardins
- Pinheiros
- Bela Vista
- Vila Mariana
- Saúde
Trajeto
Fotos
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